Curitiba, PR – 3 de junho de 2025 – Em um movimento estratégico para garantir o fornecimento de energia limpa e estável para suas crescentes operações, impulsionadas principalmente pela inteligência artificial e a expansão de data centers, a Meta anunciou hoje um acordo de 20 anos com a Constellation Energy, uma das maiores operadoras de usinas nucleares dos Estados Unidos.O contrato, o primeiro do tipo para a Meta com uma usina nuclear, prevê que a Constellation Energy continuará a operar um de seus reatores em Illinois por mais duas décadas, garantindo um fluxo contínuo de eletricidade para as infraestruturas da gigante de tecnologia na região. Detalhes financeiros do acordo não foram divulgados, mas contratos de compra de energia de tão longa duração geralmente envolvem valores de bilhões de dólares.A decisão da Meta reflete uma tendência crescente entre as grandes empresas de tecnologia de buscar fontes de energia mais robustas e confiáveis, à medida que a demanda por eletricidade nos Estados Unidos aumenta pela primeira vez em duas décadas, impulsionada pelo avanço da inteligência artificial e pela expansão massiva de data centers. A energia nuclear se destaca por oferecer um fornecimento contínuo e por não gerar emissões de gases de efeito estufa.O acordo também permite que a Constellation Energy expanda a capacidade da usina de Clinton em 30 megawatts, somando-se à capacidade atual de 1.121 megawatts. A usina, que está em operação desde 1987, fornece energia equivalente ao consumo de aproximadamente 800 mil residências americanas.Especialistas do setor e representantes sindicais saudaram o acordo, que não só assegura a continuidade das operações da usina e os empregos diretos e indiretos, mas também pode servir como um modelo para que outras empresas de tecnologia apoiem usinas nucleares existentes enquanto exploram novas fontes de energia, incluindo projetos nucleares avançados.A parceria da Meta com a Constellation Energy sublinha a urgência de soluções energéticas sustentáveis e escaláveis para atender às demandas da era digital, com a energia nuclear emergindo como uma peça fundamental nesse cenário.
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