Curitiba, PR – 9 de junho de 2025 – Curitiba, um polo cultural efervescente, vive um momento de destaque que entrelaça a busca por talentos artísticos de ponta com a preservação de um ofício quase esquecido. A cidade é palco de dois movimentos que celebram a arte em suas diferentes formas: o concorrido processo seletivo do Coro da Camerata Antiqua de Curitiba e a presença dos últimos projecionistas de filmes em película do Paraná na Cinemateca local.
Coro da Camerata Antiqua: Atraindo Talentos de Todo o Brasil
Um dos mais prestigiados grupos vocais do país, o Coro da Camerata Antiqua de Curitiba, abriu seu processo seletivo e, como esperado, a concorrência foi acirrada. Candidatos de todas as regiões do Brasil se deslocaram até a capital paranaense na esperança de integrar o renomado conjunto.
A Camerata Antiqua, conhecida por sua excelência na interpretação de música erudita, especialmente barroca, atrai músicos profissionais e estudantes de canto que buscam aperfeiçoamento e a oportunidade de fazer parte de um grupo com reconhecimento internacional. “É inspirador ver tantos talentos vindo de tão longe para tentar uma vaga aqui”, comenta [Nome Fictício do Maestro ou Diretor, ex: o maestro titular da Camerata, Fernando Andrade]. “Isso mostra a força da nossa cultura e o reconhecimento do trabalho que a Camerata desenvolve há décadas.”
Os candidatos enfrentam rigorosas audições que testam técnica vocal, musicalidade e conhecimento de repertório. A seleção do Coro da Camerata não só renova e qualifica o corpo artístico da instituição, mas também reafirma o papel de Curitiba como um centro de excelência para a música clássica no Brasil.
Projecionistas de Película: Os Últimos Guardiões de um Ofício em Extinção
Enquanto novas vozes buscam seu espaço, a Cinemateca de Curitiba guarda um tesouro vivo: os últimos projecionistas de filmes em película do Paraná. Em um mundo dominado pela tecnologia digital, a projeção em película se tornou um ofício raro, quase em extinção.
Estes profissionais são verdadeiros artesãos da luz e do movimento, dominando as complexidades das antigas máquinas de projeção, a delicadeza da película e a arte de trazer à vida clássicos do cinema na tela grande. “É uma paixão que mantemos viva. Cada rolo de filme tem sua história, sua textura, seu cheiro”, diz [Nome Fictício do Projecionista, ex: José Pereira], um dos veteranos da Cinemateca. “Projetar em película não é apenas apertar um botão; é um ritual, uma experiência que o digital não consegue replicar.”
A Cinemateca de Curitiba tem um papel crucial na preservação desse formato e da experiência que ele proporciona. Ao manter esses projecionistas e suas máquinas em funcionamento, a instituição garante que gerações futuras ainda possam ter contato com a magia do cinema analógico, testemunhando a arte original como foi concebida. A atuação desses guardiões da película é um lembrete da importância de valorizar a história da tecnologia e da arte cinematográfica.
Ambos os destaques reforçam a Curitiba um caldeirão cultural, onde a tradição e a modernidade coexistem, celebrando talentos e preservando legados.